CASA BRANCA

Casa Branca Corumbá

CORUMBÁ, MATO GROSSO DO SUL

BAIRRO MARIA LEITE
Casa Branca Corumbá

FICHA TÉCNICA

ÁREA RESIDÊNCIA 315,97 m²
ÁREA LOTE 457,82 m²
CONCLUSÃO 2019
PROJETO ARQUITETÔNICO ONÇA ARQUITETURA
EQUIPE KEMILY ONÇA, JULIANO TEIXEIRA,
DOUGLAS CENTURION, NELISSE ONÇA
PROJETO INTERIORES ONÇA ARQUITETURA

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ARQUITETURA CAMPO GRANDE

O desenvolvimento do projeto da Casa Branca em Corumbá/MS teve sua premissa no uso de conceitos da arquitetura bioclimática para otimizar o desempenho energético da edificação.

Casa Branca Corumbá

Ao consultar referências bibliográficas científicas para idealizarmos o projeto da Casa Branca, realizamos que o clima de Corumbá/MS é particularmente quente, sem ocorrência de ventilação natural significativa devido ao seu entorno geológico. De acordo com os dados do INMET, a sensação térmica durante o verão em Corumbá é considerada desagradável durante 88% do tempo!

 

Levando em consideração as condições climáticas da localidade, a solicitação principal dos clientes era projetar uma residência fazendo uso de conceitos bioclimáticos para que a permanência na casa seja agradável. Outra solicitação marcante foi o desejo em projetar espaços verdes generosos com vegetação abundante nas áreas externas da residência.

Casa Branca Corumbá

Sabendo que a cidade tem poucos dias frios durante o ano, as estratégias se voltaram à busca pelo resfriamento interno. Tendo essa fundamentação teórica, buscou-se acentuar no projeto a ventilação natural cruzada. Esse tipo de ventilação ocorre quando as aberturas (janelas ou portas) da edificação ficam em paredes opostas ou adjacentes. Isso garante que o ar circule com maior velocidade no interior dos cômodos se comparada a colocação de aberturas em apenas um lado. Além da localização das aberturas, outro fator importante considerado foi o dimensionamento destas com objetivo de influenciar a velocidade dos fluxos de ar, além da decisão em não utilizar móveis verticalizados altos, que atuariam como barreiras.

Casa Branca Corumbá

Um outro exemplo de barreiras que procuramos contornar na idealização do projeto são as paredes divisórias dos cômodos da residência. Desta forma, optamos por uma total integração entre a área de lazer e a cozinha, separadas apenas por um jogo de volumes que também delimita uma área de estar idealizada para que os moradores pudessem ler um livro, escutar música, etc.

Casa Branca Corumbá

A análise das estratégias de conforto ambiental descritas e ilustradas graficamente reafirma a nossa preocupação em projetar visando o bem-estar diário dentro do edifício com as melhores escolhas possíveis de desenho que favorecem a ventilação, iluminação e aproveitamento da energia de fontes naturais. De fato, a arquitetura que reivindicamos busca não apenas garantir resultados visuais e sim fundamentos e soluções técnicas.

De forma geral, as decisões do projeto visaram convidar os moradores a ocuparem as áreas de alta permanência que estão integradas às áreas externas onde há vegetação generosa. Desta forma, os usuários podem usufruir de várias especificidades do projeto como horta, árvores frutíferas, jardins verticais e equipamentos como pergolado, rede, piscina e escorregador. Elementos que proporcionam bem-estar e lazer aos moradores.

Afinal, a singularidade do projeto corresponde à personalidade dos moradores: um jovem casal buscando praticidade e conforto. Objetivos alcançados pelo escritório nesse projeto no interior.

ARQUITETURA CAMPO GRANDE